Um engano

Na minha ultima volta de treino aconteceu-me uma coisa que me saiu e bem do corpo!
Fui dar um passei de bike até ao portinho da Arrábida, só para fazer um pouco de estrada com algumas subidas, até lá tudo bem, o problema foi quando resolvi voltar para trás, como não gosto muito de passar duas vezes pelo mesmo local, resolvi seguir até ao Outão e voltar por cima da serra, durante o caminho achei estranho só ver ciclistas a fazer o caminho em sentido contrario, mas cada um faz o caminho que quer e eu queria ir por ali, assim que começo a subir junto a cimenteira percebi o porque de todos andarem em sentido contrario!
Aquela subida é interminável, e ainda por cima estava calor com fartura e eu tinha levado pouca agua para beber, ainda não tinha acabado a subida e a agua já tinha desaparecido! Foi penar até ao fim, e que penar, para ajudar quase achegar ao cimo o pneu da frente furou :(
Consegui encontrar uma sombra para mudar o pneu e aproveitei para descansar um pouco, depois foi só acabar de subir e depois apreciar a paisagem.
Não há subida que não de em descida, foi aproveitar ao máximo, a bike chegou quase aos 70 km/h e com os sacos carregados.
Depois foi só fazer o regresso a casa, aproveitei para parar num café para repor energias e abastecer de água, quando cheguei a casa tinha mais de 100km marcados e um latejar nas pernas que demorou a passar, mas tudo faz parte do caminho :)

Por caminhos de Sesimbra

Assim que tive oportunidade fui dar mais uma volta de bike. Era minha intenção fazer cerca de 80 km por estrada, ir até a loja de bicicletas visitar o pessoal e ver preços de peças que estou a pensar trocar antes da partida, de seguida ir até a lagoa de albufeira e depois até ao cabo, finalizando com uma ida até Sesimbra para ganhar um pouco de pernas na subida.
Tinha saído a pouco da loja de bicicletas quando o telefone toca, era a Maria a perguntar se queria ir almoçar com ela, dali a 30 minutos!
Disse que sim, depois olhei para o conta-quilómetros e estava a vinte e poucos quilómetros de distância.
Foi um sprint de como há muito não fazia, voltar para trás pelo mesmo caminho foi duro, tinha começado por fazer um caminho favorável pois queria fazer 80 km e no inicio não me queria esforçar muito, ir para trás é bem mais difícil e ainda por cima com pressa.
Cheguei a tempo, cerca de 40 minutos sempre a abrir e lá estava eu junto da Maria :)
Almoçamos e lá foi ela trabalhar e eu fui fazer mais uns quilómetros de bike.
Já que estava perto de um percurso pedestre em Sesimbra fui ver como era e que vistas tinha, tive que andar com a bike á mão, as subidas eram intragáveis, muita pedra por algum motivo chamaram aquilo caminho pedestre :(
Mas esse não foi o principal problema, o caminho mais parecia abandonado! Era erva alta por todo o lado, o trajecto muito mal marcado, e não faltava o respectivo entulho e garrafas onde não deviam de estar, tudo isto num trajecto que pode ser feito sem grandes despesas e deslocações, pois passa pelo centro da vila.
Depois desta desilusão resolvi dar o meu treino por completo, o sprint estava a dar sinal, nas pernas. :(

Finalmente o cabo

Após ter dado uma volta por trilhos que deviam de ter chegado ao cabo espichel, com o companheiro para fazer o caminho de Santiago, não ter conseguido lá chegar por diversos motivos, resolvi ir eu sozinho tentar.
Estudei a lição em casa tentei descobrir onde tinha feito erros e lá fui eu novamente com os alforges de treino em direcção ao cabo espichel.
A segunda só erra quem quer e eu não queria!
Consegui chegar ao cabo por trilhos, ainda tive tempo de fazer mais uns testes a aderência da bike com o peso dos alforges, desci a praia dos lagosteiros e depois foi só subir para ver como se portava a bike e as pernas, não foi fácil, mas consegui, duvido que a famosa serra da labruja seja tão difícil como aquilo, mas também como não tenho planeado passar por lá!!!
O importante é ter a certeza que a bike a as pernas aguentam com uma subida digna desse nome!
Ao voltar para trás aproveitei para descer pelas pedreiras até a doca, e como já estava em Sesimbra fui almoçar num restaurante recomendado.
Vale a pena a paragem, bom e a preços acessíveis.
Depois foi só subir pela serra e regressar a casa, pois o sol estava a ficar bastante quente e eu não tinha protector solar.
Foram 50 km de puro treino para Santiago, com subidas e descidas e muita lama a mistura, com sol sempre a acompanhar, só é pena de não ter conseguido fazer este caminho com o companheiro de Santiago, mas novas oportunidades virão.

Companhia

Finalmente tenho companhia para a minha aventura!

Apareceu um companheiro de cascais que tambem quer fazer o caminho de Santiago em btt.

Após algumas mensagens e depois de um passeioaté ao cabo espichel com as bikes carregadas, esse companheiro resolveu mudar a data da sua aventura e parte no mesmo dia que eu.

Vamos fazer o caminho em autonomia, ou seja sem apoio extra, vamos carregar as bikes e lá vão eles por caminhos de santiago.

No percurso que fizemos até ao cabo para ver os nossos andamentos aconteceram-nos algumas peripecias, tais como ter-mos que andar com as bikes as costas, (põem-se a inventar e depois é o que dá), e ainda por cima o inventor fui eu.
Mas com espirito de aventura que tambem não falta ao meu companheiro, tudo se resolveu com umas gargalhadas e assim somos companheiros para fazer o caminho de santiago partindo de nossas casas e começando juntos o caminho a partir da Sé de Lisboa.

Preparativos

A construção do meu suporte foi a primeira parte dos meus preparativos, está claro que endar de bike é uma coisa que nunca pode faltar.

Após construir o suporte tenho andado em testes para me habituar a estabilidade da bike com os alforges, mas como já estava habituado a carregar a minha filha na cadeira dela os alforges não fazem grande diferença, pelo menos até agora não tenho notado muito. :)

A primeira vez que os testei a serio o resultado não foi muito animador, rasgaram:(

Embora não tivessem aspecto de muito fiaveis sempre pensei que se aguentassem nos primeiros testes, mas estava enganado.

Como se pode ver na foto, o saco já não esta nas melhores condições, mas com um pouco de paciencia já estão novamente prontos para rodar.





Com os testes dos alforeges vei o teste do suporte do gps.

Depois de visitar alguns foruns e estudar algumas ideias de quem já passou pelao mesmo que eu, cheguei a um modelo que me agradou minimamente.

Segundo o idealogista deste suporte, alem de pratico não interfere na recpção do satelite e tenho todo o ecram disponivel e tambem os varios botões do gps.

Coisas bastante uteis durante a navegação, com este suporte tenho tambem a vantagem de não precisar de retroiluminação para visualizar os dados no ecram, visto poder rodar o gps para ter uma boa visualização dos dados e assim poupar bateria.