sexta-feira, 18 de junho de 2010

Resumo do 1º Dia

Foi as 07:50 de 30 de Maio de 2010, que deixei em casa a minha esposa e filha para dar inicio a minha peregrinação a Santiago de Compostela de bicicleta.
Nas calmas e sempre com uma pedalada constante, fiz o meu caminho pelo Fogueteiro, atravessei o Laranjeiro e entrei em Almada, onde subi até ao Cristo Rei. Fui carimbar a minha credencial do peregrino e tirar umas fotos para mais tarde recordar, depois de uma pequena pausa, lá fui eu em direcção a Cacilhas para apanhar o barco que me iria transportar a margem norte.
A travessia do Tejo foi feita no “Madragoa”, cacilheiro que foi construído nos Estaleiros Navais de S. Jacinto no ano de 1981, sendo esta embarcação a construção nº.131 do estaleiro.
Chegado a margem norte fui nas calmas pelo Terreiro do Paço até à Sé de Lisboa, onde tinha marcado encontro com o Henrique, o meu companheiro de viagem até Santiago de Compostela.
Após a chegada do Henrique e das fotos da praxe, demos início ao nosso caminho até Santiago de Compostela seguindo a famosas setas amarelas, que estão colocadas nos mais diversos locais, sendo que a primeira está numa esquina da Sé de Lisboa.
Sempre com bastante calma e uma pedalada firme começou a nossa grande aventura, com alguns contratempos logo no início, o telemóvel do Henrique foi testar o chão e a corrente da bicicleta dele resolveu experimentar trabalhar fora dos carretos, logo nos primeiros quilómetros. Resolvidos estes pequenos incidentes, lá fomos atravessando Alfama, São Vicente de Fora, Beato e por fim o Parque das Nações, onde se encontrava imensa gente a passear e a fazer desporto.
No Parque das Nações começa também o Caminho do Tejo, que nos iria levar em conjunto ao Caminho de Santiago até Santarém.
Seguimos o caminho pela margem do Rio Trancão, até Póvoa de Santa Iria, onde passamos por cima da linha do comboio e regressamos aos campos que nos levaram até Alverca, onde fomos obrigados a passar novamente por cima da linha do comboio, mas desta vez tivemos que utilizar os elevadores da estação da CP.
De Alverca a Alhandra foi um pulinho, mas infelizmente teve que ser quase sempre pela berma da movimentadíssima nacional 10, mais uma vez passamos por cima da linha do comboio e apanhamos um pouco mais a frente uma ciclo via a beira Tejo que nos deixou as portas de Vila Franca de Xira, o único senão é que acaba numa fábrica abandonada.
Passamos Vila Franca, pelo parque junto ao Tejo e seguimos o caminho por Castanheira simpático bar “Entre Pontes”, onde fomos muito bem recebidos e recuperamos forças para a etapa seguinte.
Seguiu-se o Carregado e a Nacional 3 que por ser domingo tinha pouco transito, à chegada a Azambuja fizemos um desvio para irmos ter a casa de uns sobrinhos do Henrique que muito amavelmente nos receberam no final do primeiro dia da nossa peregrinação, com uma alegria de todo memorável.
A primeira jornada teve o seu final por volta das cinco da tarde

Foram 108.15km de distância percorridos em 06h:07m a pedalar.


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